Antes de iniciar o planejamento é preciso criar um orçamento, para isso faz-se necessário conhecer as receitas e despesas. Para tal utiliza-se os procedimentos contábeis e planilhas para organizar os dados financeiros. Mas não se preocupe, você não precisa ser Contador para isso. É bem mais simples do que parece, basta se dedicar.
Vamos começar pela receita. É tudo que você recebe em um período (mês) como salário, aposentadoria, pensão, pagamento pela venda de um bem ou serviço, investimento.
Ao montar o seu orçamento, considere sempre a receita líquida, ou seja, o que você recebe depois de todos os descontos legais. Pois nosso maior erro é achar que recebemos R$ 2.000,00 quando, depois de todos os descontos, apenas R$ 1.200,00 vão para a nossa conta, por exemplo.
As despesas podem ser separadas em variáveis e fixas, além das eventuais. As despesas fixas são aquelas que temos todos os meses, as despesas variáveis são as despesas que podem diminuir ou serem excluídas do orçamento. As despesas eventuais são despesas que acontecem em determinado momento do ano, como IPTU, IPVA, festas de aniversários e algum imprevisto.
Cerbasi (2009) sugere classificar as contas de gastos
dentro de grupos de consumo como: Despesas com habitação, despesas com saúde,
despesas com transporte, despesas pessoais, despesas com educação, despesas com
lazer, outras despesas. Esses grupos devem ser adaptados de acordo com a
necessidade pessoal. Sem esquecer das despesas eventuais que podem ser
divididas em gastos não planejados e gastos relevantes.
CERBASI, Gustavo. Como
organizar sua vida financeira: Inteligência financeira pessoal na prática.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
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